Segundo a revista Veja, o apresentador Luciano Huck, está cada vez mais focado em seu projeto de chegar a presidência do país. Além dos contatos com lideranças politicas a exemplo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ele criticou em artigo, publicado no site do Fórum Econômico Mundial de Davos, que acontece na Suíça até sexta-feira,24, desafios que o país deve enfrentar no futuro.
Assim como no ano passado, Huck foi convidado para integrar um painel sobre a América Latina. O debate vai analisar a onda de protestos dos últimos anos no continente e se isso será capaz de levar a mudanças efetivas na política e na economia.
“O Brasil precisa colocar a redução da desigualdade no topo da agenda nacional em 2020”, defendeu. Para atingir esse objetivo, Huck citou no artigo medidas como “uma arrecadação mais justa”, a “diminuição de subsídios aos ricos” e a implementação de “políticas de igualdade” em benefício dos mais vulneráveis.
Ligado a movimentos de renovação política como o Agora! e o RenovaBR, o apresentador é apontado como potencial candidato de centro na próxima eleição presidencial.
No texto publicado no site do evento, Huck também pediu “tolerância zero ao desmatamento” e criticou a atual política ambiental do presidente Jair Bolsonaro. “Apesar dos esforços das autoridades brasileiras para ocultar o problema, dados de satélite do Ministério da Ciência mostraram que as taxas de desmatamento atingiram os níveis mais altos em duas décadas”, justificou. No contexto global, disse que o país terá um “papel de liderança” nos próximos dez anos devido aos seus “imensos recursos naturais” e “estoque impressionante de recursos humanos”.
Por fim, Huck pediu uma “renovação de líderes políticos” no país, que, segundo ele, deve acontecer do topo para a base. “Lideranças e políticas públicas responsáveis e representativas são fundamentais para revitalizar o contrato social. Isso não acontecerá espontaneamente. Requer um esforço consciente para investir talentos e atraí-los”, avaliou.
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