O governador Ronaldo Caiado esteve, na noite de quarta-feira (22/01), no Ministério de Minas e Energia, em Brasília, em busca de solução para o que foi definido pelo secretário de Desenvolvimento e Inovação, Adriano da Rocha Lima, como “uma calamidade energética” no Estado. Caiado buscou apoio da ministra em exercício, Marisete Pereira, para colocar fim ao sofrimento dos goianos pela má prestação de serviços por parte da Enel Distribuição.
“A ministra pediu apenas um prazo para nos convocar novamente e nos dar uma alternativa para esse quadro que vem se evoluindo, um quadro danoso para a economia do Estado”, destacou o governador, ao final da reunião. Caiado ressaltou que a ministra e os técnicos do Ministério se sensibilizaram com os relatos feitos pelos representantes goianos e que perceberam o quanto o Estado necessita de um resultado o mais rápido possível.
Adriano da Rocha Lima, que acompanha o caso desde fevereiro de 2019, definiu a reunião no Ministério de Minas e Energia, que contou também com representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), como uma forma de envolver o Governo Federal na discussão. Segundo disse que a ministra em exercício, Marisete Pereira, irá conversar com o ministro Bento Albuquerque em busca de uma solução. “O Ministério se comprometeu a chamar novamente a Enel para propor a eles uma forma de conciliação pra ver se, a partir daí, a gente consegue uma solução amigável”, afirmou.
Em reunião realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira há dez dias, o governador já havia declarado que buscaria esse auxílio junto ao Ministério de Minas e Energia e à Aneel para fazer uma mediação, viabilizando a troca da distribuidora. Uma das empresas interessadas em assumir a antiga Celg D em Goiás é a EDP, uma companhia de origem portuguesa, que tem mais de 20 anos de operação no Brasil e atua na distribuição de energia elétrica em São Paulo e Espírito Santo.
A Enel, como tem ressaltado o governador Ronaldo Caiado, hoje não possui nenhuma credibilidade junto à população goiana. Além disso, o Estado já assinou por duas vezes acordo com a empresa, que não cumpriu as medidas acertadas. Para Caiado, a solução mais eficiente para o impasse é a transferência de ativos entre a Enel e outra instituição que possa fazer a distribuição de energia elétrica com mais qualidade em Goiás.
Para que o negócio seja firmado, há um processo técnico a ser seguido. As partes envolvidas têm de aceitar o acordo, ou seja, a Enel deve concordar com a transação de ativos, porque é a concessionária de energia no Estado. A EDP deve ser igualmente favorável à proposta de substituição e ao convite de vir para Goiás e a Aneel, a reguladora do setor no País, tem de dar seu aval ao processo.
Informação da Secretaria de Estado de Comunicação
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