Enquanto o presidente da república elogia disposição do governador Ronaldo Caiado e do prefeito Roberto Naves de Anápolis de receber em solo goiano os repatriados de Wuran, China, conforme noticiado por este site assim que terminou a coletiva no Minstério da Defesa, nesta manhã, o empresário Sandro Mabel, conhecido por suas posições em defesa de empresários que se locupletaram do erário público, publicou nota criticando a atitude do governador de Goiás.
Afirmando que Caiado errou ao aceitar a instalação da base de quarentena do coronavírus em Anápolis, o presidente da Fieg, Federação das Indústrias do Estado de Goiás, afirma, sem qualquer dados comprobatórios de sua tese,que que a população goiana não suportaria outro trauma como ocorreu com o Césio 137, em 1987, em Goiânia.
“Não por acaso, moradores de Anápolis já manifestam apreensão com a iminência da chegada dos 34 brasileiros e estrangeiros a serem repatriados da China, epicentro mundial do surto”, afirma Mabel.
Ainda segundo Mabel, existem outras áreas no Brasil que poderiam receber a base para a quarentena. Para ele, a exemplo do que ocorreu em 1987, Goiás pode ser prejudicado com a discriminação, impactando no turismo, nos negócios, com queda na produção e comercialização de produtos. “É um desastre para o Estado. Podemos sofrer segregação do que é produzido em Goiás, afetando a exportação de industrializados e carne, por exemplo”, conclui.
O governador Ronaldo Caiado (DEM) reagiu à manifestação de Sandro Mabel, a quem chamou de “mercenário, canalha e desumano”. Poderia acrescentar: “sem noção”.
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