O governador Ronaldo Caiado informou que nos próximos dias vai assinar o decreto que normatiza a nova lei ambiental aprovada pela Assembleia Legislativa, a qual contribuirá para destravar o grande número de pedidos de licenças ambientais que estão atualmente na Secretaria do Meio Ambiente.

“Recebi o governo com mais de 20 mil pedidos de licenças ambientais na Secretaria”, afirmou. Essa demora causa prejuízos ao Estado, pois muitos empreendedores desistem de investir em Goiás, ponderou. Ele citou o caso das pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), consideradas ecológicas. Nessa área, afirmou, seriam R$ 10 bilhões em investimentos que poderiam ser efetuados se não fosse o entrave das licenças ambientais.

A fala do governador aconteceu durante entrevista concedida na manhã desta sexta-feira, dia 14, ao Fala Goiás em Rede, onde também defendeu que o País precisa de uma reforma tributária completa, e não pode tratar a questão dos impostos de “forma fatiada”. Ele se referiu à proposta de redução do ICMS que incide sobre a gasolina.

Conforme o governador, será necessário discutir e aprovar uma reforma tributária que encontre um “meio termo”, onde a carga de impostos não pese demais para os cidadãos, ao mesmo tempo que dê condições aos Estados para que continuem pagando seus servidores em dia e tenham recursos para manter suas políticas de segurança pública, educação e saúde. Ele disse que espera que seja aprovado ainda este ano o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), o que na opinião dele, seria uma solução.

O governador defendeu sua política de redimensionamento dos incentivos fiscais, com destaque para uma melhor distribuição regional dos empreendimentos. Do ano passado até agora, informou, as empresas assinaram 112 protocolos de intenção de investimento com a Secretaria de Indústria e Comércio e com o Governo de Goiás.

Na última solenidade de assinatura, onde foram assinados 43 protocolos, serão beneficiadas cidades do Norte Goiano (Porangatu e Rialma) e do Entorno do Distrito Federal (Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Alexânia, Abadiânia e Cidade Ocidental).

Com informação da ABC Digital – Agência Brasil Central