Prefeito de todo o país se mobilizam para aquele que é considerado o maior evento municipalista do Brasil, A XXIII Marcha a Brasília, que ocorre de 25 a 28 de maio. Com o tema: Município Palco da Vida, a edição deste ano discute o aperfeiçoamento da gestão municipal e a melhoria da qualidade de vida da população.
A Marcha ocorre no Centro Internacional de Convenções de Brasília e além da programação principal, que conta com a presença de representantes do Executivo e do Legislativo Federal, como o presidente da República, deputados e senadores, há programação paralela, com mesas de debate e apresentações sobre as diferentes áreas técnicas e administrativas da gestão local.
O presidente da Associação Goiana dos Municípios, AGM, Paulinho Rezende juntamente com toda diretoria, vem mobilizando os prefeitos goianos sobre a importância da Marcha no sentido de fazer chegar ao presidente Jair Bolsonaro e ministros a necessidade de mudanças nos repasses das emendas parlamentares, a importância do Fundeb para os municípios, um novo pacto federativo, entre outras tantas reivindicações.
Um dos incentivadores do evento, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende defende que os repasses seja feito diretamente aos municípios evitando a burocracia “exagerada” nos convênios. Ele também advoga o pacto federativo em novo molde por entender “ser muito importante para a governabilidade dos prefeitos.”
Já o prefeito de Morrinhos, Rogério Troncoso disse que a adaptação das reivindicações atuais a um novo pacto federativo é antiga pois ois municípios defendem maior repasse de verbas com diminuição na concentração de recursos na união. Ele cita a necessidade de revisão na tabela dos SUS, nos valores pagos pela União em relação a convênios como por exemplo, a merenda escolar, saúde da família, PAB, Fundeb, para citar alguns.
Troncoso cita também a Caixa Econômica Federal que gasta longo tempo com análise e ~consequente liberação de projetos. ” Existem exigências de contrapartida abusivas e as demandas dos municípios ficam num vai e vem interminável, fazendo, muitas vezes, que os gestores solicitem prorrogação dos projetos porque o tempo se esvai. Há processo que de tanto ir e vir, passa de um ano para outro,” pontua Rogério.
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