A deputada estadual Lêda Borges tem sido um calo no pé de Marconi Perillo e do PSDB na região do Entorno do Distrito Federal.
As investidas da deputada tem atuado contra o projeto do PSDB no Entorno que representa mais de um milhão de votos e sempre garantiu as eleições de Marconi no Estado.
O alvo da vez de Lêda é a prefeita de Novo Gama, Sônia Chaves que já manifestou para a sua base que, se não houver providências direta de Marconi Perillo e do PSDB, deixa o partido até abril, e o caminho já está trilhado no PP de Alexandre Baldy.
O imbróglio correu porque Lêda Borges, que não é a representante de Novo Gama, lançou Carlos Mangão candidato a prefeito contra a reeleição de Sônia Chaves. O projeto de Lêda Borges é derrotar a atual chefe do executivo novo-gamense, Sônia Chaves (PSDB), no próximo pleito. E sua vontade não é mais ocultada, sendo manifestada em discursos, ações políticas e investidas em Novo Gama.
Em Luziânia, Lêda apóia Wilde Cambão, que é o PSD e adversário de Diego Sorgato e Célio Silveira.
E tem sido assim. Por onde passa a loira deixa uma terra política
arrasada: discórdia, desunião, brigas e confusão.
Em Valparaíso, Lêda Borges colocou a empregada doméstica de sua casa para ser presidente do PSDB, Patrícia Estevão, contra Pábio Mossoró. O jovem promissor prefeito, não suportou e desembarcou no MDB de Daniel Viela, sendo acompanhado pela maioria dos vereadores e políticos do município.
Em Cidade Ocidental, o prefeito Fábio Correia (PSDB) sente dificuldade de se aliar ao ex-prefeito Alex, pelas interferências de Lêda.
Em Luziânia, o fato não é diferente, Diego Sorgatto quer deixar o ninho tucano e migrar para o DEM, já que sua incompatibilidade política com Lêda Borges perdura desde as eleições passadas.
Isolada, Lêda Borges, que é conhecida por brigar com a própria sombra, agora faz alvoroço no PSDB e isola também Marconi Perillo no entorno, deixando o ninho tucano em situação política bastante complicada.
Matéria do jornal Hora Extra
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