Governador destacou que por ser uma cidade que recebe muitos visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo, a capital federal está mais suscetível à disseminação do novo coronavirus. Somente profissionais das áreas essenciais, como saúde, limpeza hospitalar, segurança e alimentação, devem ir à cidade para trabalhar_

Em um pronunciamento em rede, por meio de entrevista concedida a rádios do Entorno do Distrito Federal no final da tarde deste sábado (21/3), o governador Ronaldo Caiado fez um apelo à população das cidades que compõem a região, para que não se dirijam a Brasília a não ser em caso de necessidade, em relação às funções profissionais que exerçam. Neste contexto, o governador incluiu apenas servidores que trabalham em atividades essenciais, como nas áreas da saúde, alimentação, limpeza hospitalar e segurança.

“Faço um apelo à população que vive nessas cidades do Entorno: respeitem a quarentena. Ela é a única forma de se combater esse inimigo invisível que estamos enfrentando. Não há outra medicação, outro remédio para combater esse novo coronavírus. Se você não exerce função específica na área de segurança, saúde ou limpeza hospitalar, não vá a Brasília”, frisou.

O governador lembrou que a capital federal, por sua localização geográfica e importância política, recebe visitantes de todas as partes do Brasil e do mundo e, neste sentido, vem sendo penalizada. E a região do Entorno, por ser a mais populosa do Estado de Goiás depois da Região Metropolitana de Goiânia, preocupa muito com relação à disseminação do vírus.

“Temos que ter um controle maior na região, em função de contermos a disseminação do vírus. Venho tratando com prefeitos e com a área da saúde. Além disso, solicitei uma agenda com o governador Ibaneis [Rocha] para, de forma conjunta, tratarmos da situação. Neste momento, cabe a mim como governador tomar as medidas para proteger a população de Goiás”, afirmou.

Outro apelo que o governador fez à população da região é que evitem aglomerações, sejam elas de caráter religioso, político ou social. “Peço às lideranças políticas e religiosas que não é hora de promoverem encontros. As maiores autoridades eclesiásticas, independente de seus credos, já nos atenderam. Vamos louvar a Deus em casa. Quarentena é para permanecer em casa e não ir a festas ou encontros também”, ressaltou.