Em entrevista na manhã de hoje 9 a live foi coordenada pelo jornal O Popular), o governador Ronaldo Caiado ressaltou a importância das ações dos prefeitos Iris Rezende (Goiânia), Gustavo Mendanha (Aparecida de Goiânia) e Roberto Naves (Anápolis), que intensificaram a fiscalização nos municípios, o que servirá de parâmetro para manutenção ou não das atividades comerciais.
“Precisamos ter um número significativo de fiscais para poderem analisar se os protocolos estão sendo cumpridos conforme o último decreto para assim decidir se mantém ou não as portas abertas. Se todas essas ações não forem suficientes, nós iremos, sim, com Ministério Público, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa de Goiás, Tribunal de Contas do Estado, Defensoria Pública, Tribunal de Contas dos Municípios, fazer outro decreto que seja bem restritivo naqueles pontos que identificarmos os maiores problemas”, antecipou o governador.
Sobre a possibilidade de estabelecer lockdown (bloqueio total) em Goiás, Caiado frisou que esta possibilidade nunca foi cogitada nos diálogos que tem travado cotidianamente com os presidentes de Poderes constituídos e prefeitos, desde quando passou a adotar medidas de enfrentamento à epidemia da Covid-19.
No entanto, não descartou a possibilidade de rever o último decreto que permitiu a flexibilização do comércio, uma vez que o percentual de isolamento social no Estado apresentou significativa queda nos últimos dias. “Vamos continuar com o monitoramento e, caso haja resistência em atender aos protocolos, podemos pensar em um decreto para retomar as regras anteriores”, comentou Caiado.
Ele assegurou que sempre se pautará pela ciência e critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. “Sou um político convicto das minhas ideias e, tenho muita tranquilidade em me posicionar em todo momento. Considero-me aliado político da população do Estado de Goiás, com responsabilidade que tenho com sete milhões e 200 mil goianos.”
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