O procurador geral de Justiça, Aylton FLávio Vechi entrou com ação junto ao Superior Tribunal Federal – STF, contra a abetura das academias em Goiânia.

Para o representante do Ministério Público de Goiás, a decisão de recorrer autorização concedida as academias considera que os critérios que autorizaram a abertura desconsideram “as evidências científicas e os dados técnicos de órgãos e autoridades de saúde deste Estado”, afirma, no documento.

O procurador-geral de Justiça cita, ainda, que as academias não estão no rol das atividades consideradas essenciais no decreto estadual em vigor (9.653/20). Para Vechi, a decisão de reabrir estes espaços enquanto perdura a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) “apresenta indiscutível risco de grave lesão à saúde e à ordem públicas.”

O pedido de suspensão de liminar traz também notícia sobre um estudo sul-coreano que rastreou o contágio do vírus em academias. Aulas de dança nesses espaços, onde a respiração é ofegante e se produz muito suor, aceleraram a expansão do coronavírus naquele país. Na última sexta-feira (22), o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) negou pedido do MPGO de suspensão da liminar que permite a reabertura das academias de ginástica no estado.