O governador Ronaldo Caiado acena com necessidade de mudanças no processo de flexibilização dos municípios ante o enfrentamento da pandemia do coronavirus. Esta preocupação será exposta na reunião de segunda-feira, 29, com escalões governamentais das esferas municipais e estaduais. Segundo disse em suas redes, o objetivo é informar a todos sobre a realidade vivida pelo Estado. “Estamos entrando nos piores dias [da pandemia]. Até o final de julho, início de agosto, vamos enfrentar a maior crise de disseminação de Covid-19 junto à população goiana. Precisamos estar unidos para salvar vidas”, disse.
Prefeitos e secretários de saúde municipais assumiram o protagonismo no enfrentamento à pandemias desde que o STF decidiu que caberiam a eles (prefeitos) decidirem sobre flexibilização do comércio e o estabelecimento de novas rotinas em seus municípios. Independente dos critérios as cidades viram crescer o número de casos positivos e também número de óbitos. A apreensão do governador se justifica ao considerar que mesmo com todo empenho, a rede pública e mesmo a regionalização da saúde podem não fazer frente a uma onda crescente de casos a necessitar de leitos e utis.
“Quero que todos tenham conhecimento da realidade vivida no estado de Goiás. Não me omiti um minuto e trabalhamos para dotar Goiás de uma boa estrutura de saúde. Natural, portanto, que dividamos as responsabilidades. Nenhum estado conseguiu regionalizar a saúde como nosso estado. Precisamos de um sentimento de unanimidade. Não adianta um prefeito fazer a tarefa de casa e outros liberarem”, pontuou.
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