Preocupado com o bem-estar das famílias quilombolas e indígenas do Estado, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), realizou visitas às comunidades e tribos para prestar assistência, ouvir demandas e inseri-las nos programas sociais dos âmbitos estadual e federal. Durante a pandemia da Covid-19, as equipes que se deslocaram até essas regiões adotaram rigorosos protocolos sanitários para garantir a segurança dos nativos. Já foram contempladas mais de 50 comunidades quilombolas e cinco reservas indígenas nos meses de maio e junho.
As visitas foram realizadas por integrantes da Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial, da Seds, que coordena a Gerência de Comunidades Tradicionais. Titular da Seds, Lúcia Vânia destacou que as famílias quilombolas e indígenas receberam “materiais de limpeza, de higiene pessoal e equipamentos de proteção individual”. As comunidades também foram beneficiadas com cestas básicas da Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus.
A campanha é fruto de esforços do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e da própria Seds. A iniciativa solidária já distribuiu, por meio de doações, mais de 280 mil cestas básicas a famílias goianas em todos os 246 municípios do Estado. “Sabemos o dia que esse trabalho teve início, mas não sabemos quando ele vai acabar. Enquanto isto, seguimos todos os dias nas ruas levando cestas básicas, cobertores e itens de proteção e higiene pessoal para aqueles que mais precisam”, destacou a presidente de honra da OVG e coordenadora do GPS, primeira-dama Gracinha Caiado.
Em 23 de junho, o Governo de Goiás, por meio da Seds, também conseguiu assegurar junto à Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a doação de mais 500 cestas básicas, que também foram distribuídas às famílias quilombolas.
Um dos destinos que esteve no roteiro da equipe de assistência social foi Vazante, que fica no município de Divinópolis e é um dos maiores quilombos rurais do Estado, além de ser a comunidade mais distante visitada pela equipe até o momento. Já em Niquelândia, foram visitadas quatro comunidades, a maior delas é denominada Rufino Francisco, que fica na área urbana e reúne mais de 700 famílias.
*Perfil das comunidades*
Mais que entregar benefícios, a Superintendência da Mulher e da Igualdade Racial realizou uma pesquisa e formatou um documento com todo o levantamento das visitas. Nele, constam os programas sociais que estão presentes em cada comunidade, a condição das moradias, o acesso à alimentação e educação, bem como as demandas de cada uma delas. Tal relatório deve auxiliar o governo estadual nas próximas ações relacionadas aos quilombolas e indígenas.
“Fomos a campo visitar e realizar um diagnóstico com levantamento de dados, inclusive pela ausência de dados históricos e quantitativos divergentes que chegam a nós por diversas fontes. Fomos constatar de fato a existência das comunidades, suas características, suas peculiaridades e suas demandas”, explica a superintendente da Mulher e da Igualdade Racial, Rosi Guimarães.
Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds) – Governo de Goiás
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