Cerca de 9 mil artesãos goianos ganham reconhecimento a partir das ações do Governo de Goiás que vão concentrar políticas públicas voltadas para arte manual produzida no Estado. Secretário da Retomada, César Moura anuncia criação de centro de referência e de cooperativa de artesãos, além de um selo de certificação para o setor.
O governo estadual lançou, nesta terça-feira (29/09), em Pirenópolis, o Sistema do Artesanato de Goiás (SAG), uma ação para posicionar estrategicamente o artesanato goiano e conectar a cadeia produtiva e o mercado. “É exatamente a união para potencializar o que há de melhor na nossa cultura e tradições”, definiu a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, durante solenidade na unidade local da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Iniciativa protagonizada pela Secretaria da Retomada, o SAG é uma ação integrada de governo, que reúne ainda Goiás Turismo, OVG e as secretarias de Desenvolvimento e Inovação (Sedi) e de Cultura (Secult). Além da implantação do sistema, está prevista a estruturação do Centro de Referência do Artesanato de Goiás (Cerart-GO), que vai funcionar onde atualmente é a Casa do Turismo, em Goiânia; e a criação de uma certificação, o Selo do Artesanato Goiano.
Na cerimônia, a primeira-dama Gracinha Caiado fez a entrega simbólica do CNPJ da Cooperativa dos Artesãos de Goiás (Cartago) ao presidente da entidade, Carmelito Pereira. A formalização permite aos cooperados divulgar, comercializar e representar oficialmente o artesanato goiano.
Goiás possui hoje cerca de 9 mil artesãos, com produção em todas as regiões goianas. Público que também poderá ser beneficiado pela Lei Aldir Blanc, numa parceria com o governo Federal. É o que explicou o secretário de Estado da Cultura, Adriano Baldy, que destacou que, dentro do auxílio emergencial destinado aos trabalhadores informes do setor artísticos, há R$ 690 mil que alocado para o artesanato – R$ 126 mil exclusivos para o trabalho manual dos Kalunga.
As leis que definem o SAG e o Conselho Estadual do Artesanato serão enviadas para votação na Assembleia Legislativa nos próximos dias. O conselho será responsável por gerir o Sistema e não terá nenhum custo para o Estado, já que não haverá remuneração aos integrantes.