O empresário e compositor Rezende Junior e  o profissional de marketing , Alexandre Ultramari, acusam a deputada Lêda Borges, candidata a prefeitura de Valparaíso de Goiás pelo PSDB, de usar, sem a devida autorização, uma música composta por eles em 2018 para a candidatura de Roseana Sarney, e que foi muito visualizada na internet. “Ninguém pode usar a música sem nos pagar licenciamento e autorização, o que a candidata não fez” denuncia Rezende que é proprietário da Home Mix uma produtora de áudio com sedes em Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Nas redes sociais, os cantores denunciam que a letra e a melodia é deles e que existe uma diferença entre fazer paródia e plágio. Na opinião deles o que está acontecendo com o uso indevido e sem autorização da canção que a usurpadora Lêda Borges usa como jingle é plágio. Eles também informam que tentaram contato com os advogados da campanha bem como com a deputada candidata que se recusaram a atendê-los, fingindo de mortos e deixado a coisa correr.

Os cantores chamam a atenção dos eleitores de Valparaiso para uma pessoa que se apropria de uma música de forma indevida. “Pensem bem se uma pessoa assim é merecedora do voto.” E finalizam “uma pessoa que já começa a pegar coisas dos outros, sem autorização, é o que? Pensem bem!”

No meio cancioneiro sabe-se que, por lei, os direitos autorais na música são parte importante da remuneração de compositores, músicos e gravadoras de todo o mundo e fazem parte de uma regulamentação  do direito, pois implicam não apenas no ordenamento de uma forma de remuneração, mas em uma sistemática de identificação e rastreamento da reprodução das obras.