Candidata a prefeitura de Valparaíso de Goiás, a deputada Lêda Borges(PSDB) faz circular pela cidade, o que chama de “pesquisa” feita por um tal instituto Podium onde lidera a preferência do eleitorado. A atitude da campanha da candidata confirma que em momentos como os que antecedem a data das eleições é comum o desespero se abater sobre candidatos e partidos.
O Instituto Podium teve suas supostas pesquisas impugnadas em várias cidades do interior de Goiás a exemplo de Ceres e Jaupaci, A manipulação das pesquisas é conduta descrita é criminalizada no Brasil pelo Art. 33, § 4º, da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/97), com pena de detenção 6 meses a 1 ano e de multa de 50 mil a 100 mil UFIR (convertido fica aproximadamente 170 mil a 342 mil reais).
Os dados apresentados pela campanha da candidata vão contra pesquisas realizada pelo Instituto Real Time Big Data que em sondagens com cerca de 600 eleitores valparaisenses, dá a ex-prefeita apenas 22%, de preferência do eleitorado, enquanto o atual prefeito Pábio Mossoró, candidato à reeleição, aparece com 35%, estado em absoluto primeiro lugar. O Instituto Real Time Big Data faz sondagens em parceria com a rede Record de televisão em Brasília e Valparaíso.
O site Jusbrasil que tem por base obras de referência de juristas e escritores entendidos dos meandros da lei, diz que não são poucos os estudos que estimam o impacto psicológico da divulgação de uma apuração de votos baseada em coletâneas de preferências políticas pessoais nas ruas, antes das eleições. É evidente que, com um instrumento de manobra tão poderoso em tempos de disputas tão acirradas pelo poder, alguns grupos provavelmente tenham despertado o interesse em manipular as pesquisas, a fim de, por meio de fraude, colocar um ou outro candidato à frente da corrida eleitoral. Com a palavra o eleitor de Valparaíso.
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