Cabos eleitorais que trabalhavam na campanha da deputada estadual pelo PSDB à prefeitura de Valparaiso de Goiás Lêda Borges, protestaram hoje pela falta de pagamento por parte da coordenação da campanha. Uma grande parte tirou os see-thrus dos veículos próprios ou de familiares, jogaram fora os chamados “santinhos” e rasgaram bandeiras da candidata. Vídeos com as cenas chegaram aos sites e blogs de vários jornalistas de Goiás, do entorno de Brasília e mesmo da capital federal . A maioria declarou contar com o recurso para despesas com alimentos e remédios.
Os cabos contratados, e não remunerados, descobriram que até a noite desta sexta-feira,13, a coordenação da campanha de Lêda , não havia cadastrado os trabalhadores conforme determina a lei. Vale ressaltar que o trabalho dos cabos eleitorais é primordial em uma campanha e é de longe o que mais aparece. Faça chuva ou faça sol, lá estão eles para conquistar os votos dos eleitores. Por esse motivo, contar com a ajuda de outras pessoas para angariar os números que um candidato necessita é primordial nesta reta final das eleições.
A contratação direta ou terceirizada de pessoal para prestação de serviços referentes a atividades de militância e mobilização de rua nas campanhas eleitorais também está sujeita a limites determinados de gastos.
As despesas com pessoal devem ser detalhadas com a identificação integral dos prestadores de serviço, dos locais de trabalho, das horas trabalhadas, da especificação das atividades executadas e da justificativa do preço contratado. A não legalização na contratação dos cabos eleitorais configura crime tipificado como caixa 2 e pode resultar em problemas muito sérios para o candidato e também para quem recebe este recurso.
Os trabalhadores agora pensam em procurar a justiça eleitoral da cidade para buscar seus direitos.
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