É bastante provável que você já tenha ouvido falar de cabos submarinos. Eles são usados em trechos de mar para ligar estações terrestres e, assim, transmitir sinais de telecomunicações por longas distâncias. Para isso, são instalados no assoalho oceânico.
Esses cabos recebem proteção mecânica adicional para que sejam instalados sob a água: normalmente, têm interior de aço e isolamento especial. Eles podem ser metálicos, coaxiais ou ópticos — os mais utilizados atualmente.
O Brasil ganhará mais um ponto de conexão de internet de alta velocidade com a Europa. Um cabo submarino de fibra óptica ligará as cidades de Fortaleza, no Ceará, a Sines, em Portugal, e permitirá o tráfego de dados de 72 terabits por segundo e latência de 60 milissegundos.
A ancoragem do cabo aconteceu nesta segunda-feira (14), na Praia do Futuro, e o projeto tem expectativa de conclusão para meados de 2021. Segundo o Ministério das Comunicações, o cabo ainda se estenderá para pontos no Rio de Janeiro e em São Paulo, além de conexões na África e em outros países europeus, ilhas do Atlântico e Guiana Francesa.
A instalação do cabo submarino será feita por uma empresa privada, a Ellalink, e custará R$ 1 bilhão. O cabo tem 6 mil quilômetros de extensão, podendo chegar a 5 quilômetros de profundidade em alguns locais. Atualmente, a comunicação entre Brasil e Europa passa antes pelos Estados Unidos, o que dobra o caminho percorrido: 12 mil quilômetros.
Fonte Olhar Digital
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