Começaram as críticas a minirreforma administrativa que será implantada no município de Goiânia tão logo tome posse a gestão eleita para os próximos quatro anos. A organização administrativa traz em seu bojo a criação de quatro secretarias. A aprovação do projeto pela Câmara Municipal de Goiânia, ocorreu no dia, 22.

Na realidade, o projeto impactou vários outros setores da administração e deixaram os servidores sem entender como se dará o funcionamento na prática. Um exemplo são as queixas da Procuradoria Geral da Prefeitura de Goiânia cujos servidores não conseguem entender a revogação de vários artigos que norteavam as ações da pasta, bem como a lei complementar 313/2018. Segundo os procuradores o que restou foi apenas um esboço de atribuições.

“Estamos tratando sobre a disposição de estruturas que deveriam ter sido criadas nessa gestão, como, por exemplo, a separação da pasta do Esporte da Educação, pois não vemos sentido nessa vinculação. Não é uma grande reforma, apenas a criação de uma nova estrutura que entendemos como positiva para Goiânia”, disse na ocasião o presidente da Câmara, Romário Policarpo.

Além do desmembramento da secretaria da Educação que abre espaço para a de Esportes, a secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Ciência e Tecnologia (Sedetc) também será dividida. Ainda serão criadas as secretarias de Relações Institucionais e a de Prioridades Estratégicas.

Na ocasião, Policarpo explicou ser o texto é tão importante quanto a instituição do IPTU Social, aprovado na mesma sessão pela Casa de Leis. A celeridade de votação da matéria foi possível graças ao anseio de muitos vereadores, mas não só. A tramitação ganhou celeridade após a aprovação da resolução que permite a exclusão do interstício para votação dos projetos em tempos de pandemia.