Muita sensibilidade à luz, várias sessões de fisioterapia motora são algumas das sequelas para quem passou pelo susto de ser diagnosticado com covid-19 e ter tido a necessidade de internação. Estas são algumas das sensações do médico Abid Elias, prefeito de Catalão, que deixou o hospital paulista Sírio Libanês no último dia 3.
Adib Elias internou em um hospital particular, em Catalão, após testar positivo para a Covid-19. Na manhã do dia 11/01, foi transferido para o hospital INCOR – Instituto do Coração, em São Paulo. No dia 12/01 foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Adib conversou com o jornalista Luis Carlos Bordoni de quem é amigo pessoal e que postou em suas redes sociais:” ontem à noite, eu bati um longo papo com o amigo Adib Elias. Ele está bem, retomando aos poucos a vida normal. Tem dieta controlada pelo filho Guilherme e sessões de fisioterapia motora.
Contou que os pés parecem pesar 100 quilos cada e que o recondicionamento físico vai exigir muitos exercícios. Disse que a tal Covid faz um “estrago”, que as sequelas são brutais. Por isso ele pede a todos que se cuidem, que não facilitem, pois a coisa é braba.
Eu me lembro de que, na véspera da entrada dele na UTI, conversamos pela manhã. Preocupado, ele me alertou:
– Bordoni, estou com 68 anos e está sendo difícil segurar a barra. Você tem 73 e não irá aguentar o tranco, não. Cuide-se, fique em casa. Não facilite.
Graças a Deus, ele segurou a barra, derrotou a Covid e cuida, agora, de devolver vigor aos braços e pernas. Com o apoio da mulher e filhos, ele cumpre à risca o protocolo.
Reclamou: não pode ver TV. Há sensibilidade à luz. Fica sem assistir ao futebol (o nosso Botafogo está fora) e sem ouvir o amigo Galvão Bueno.
Perguntei sobre a volta. Quinta ou sexta da semana que vem. E, em Catalão, vai retomar as suas atividades aos poucos, no compasso da evolução gradativa da sua reabilitação.
Foi bom ouvi-lo, mais uma vez. Pude medir a evolução do seu estado de espírito. Está cada dia mais alegre, mais risonho e comilão, daí a dieta balanceada, administrada pelo filho Guilherme.
Feliz com o êxito do tratamento (ele foi o segundo caso mais grave atendido no Hospital Sírio-libanês, Adib não vê a hora de voltar. Ele se despediu repetindo o apelo aos catalanos para que se cuidem, pois a tal Covid é brutal, destruidora. É um mal que não se deseja a ninguém”.
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