Dando continuidade ao programa de abertura de leito para atendimento a pacientes com covid-19, o governo estadual anuncia, para esta semana, a abertura de 11 leitos de UTI em Quirinópolis, no Sudoeste goiano; nove em São Luís de Montes Belos, na região Oeste; e 10 em Itumbiara, no Sul do Estado. Até 1º de abril, outros 20 serão abertos no Hospital das Clínicas Dr. Serafim Carvalho, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), localizada em Jataí. Atualmente, a rede estadual conta com um patamar de leitos superior à primeira onda, em unidades próprias e conveniadas. Essas estruturas estão distribuídas em 20 hospitais, localizados em 15 diferentes municípios de todas as cinco macrorregiões de saúde goiana.
O abertura de mais 50 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), em diferentes regiões do Estado, visa garantir tratamento adequado aos pacientes com Covid-19. A expansão se faz necessária devido ao aumento sustentado da taxa de ocupação hospitalar. Entretanto, a gestão estadual defende que, para frear a disseminação do vírus e o avanço da pandemia, somente a abertura de leitos não é suficiente. Constantemente, o governador Ronaldo Caiado reforça a necessidade do distanciamento social e do cumprimento dos protocolos de segurança sanitários por parte de toda a população.
Além destas 50 novas UTIs, nos últimos dias o Governo de Goiás abriu mais 118 leitos para pacientes críticos. Destes, 24 estão na capital, sendo dez no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e 14 no Hospital de Campanha para enfrentamento do coronavírus (HCamp) de Goiânia. Já no interior foram criadas 94 unidades críticas em parceria com prefeituras, além de unidades próprias e conveniadas. Localizados em oito municípios, os leitos recém criados estão em Itumbiara (10), Luziânia (10), Mineiros (5), Nerópolis (26), Porangatu (5), Rio Verde (25), Senador Canedo (11) e Trindade (2).
O secretário de saúde Ismael Alexandrino tem enfatizado reiteradas vezes a necessidade de a população fazer a sua parte para que se diminua a contaminação, sobretudo neste momento em que o Brasil apresenta números crescentes e que há o surgimento de novas cepas circulantes do vírus. “Não caiam na cilada de pensar que é só abrir leitos. Não é só isso, são necessários equipe e equipamentos”, pontuou, ao frisar que, se os goianos não seguirem as medidas sanitárias, somente a abertura de estruturas para tratamento da Covid-19 não irá conter a disseminação do coronavírus no Estado.
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