O governador Ronaldo Caiado usou suas redes sociais para informar o cancelamento de sua agenda devido a um quadro febril. Ele passa por uma bateria de exames. Esta é a terceira vez que a saúde do governador dá sinais de alarme. Em agosto de 2019 ele também foi acometido de um quadro febril em decorrência de uma gripe. Em outubro do mesmo ano ele foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP) quando foi submetido a uma angioplastia.
Na agenda de hoje, 2 de março, Caiado visita União Química e participa de encontro de governadores com presidentes da Câmara e do senado. A empresa farmacêutica União Química, é a responsável no Brasil pela produção da vacina Sputnik V, da Rússia. No sábado(27), em uma rede social, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira anunciou que pretendia se reunir com governadores para ouvir sugestões de medidas legislativas e alterações que podem ser feitas no Orçamento de 2021 (ainda em discussão no Congresso) para o enfrentamento da crise sanitária no país.
A reunião em Brasília acontece após o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar governadores que adotam essas medidas de restrição. Ele afirmou que esses governadores terão que bancar o auxílio emergencial, que deve voltar a ser pago a trabalhadores que perderam renda na pandemia nos próximos dias.
Ainda ontem, segunda-feira (1º/03),Caiado falou da chegada de novas doses de vacina contra Covid-19 em Goiás. Segundo ele, a parcela de imunizantes deve estar em território goiano até o final desta semana. “Um lote pequeno, mas com a previsão de mais 12 milhões de vacinas [da Oxford/AstraZeneca] no mês de março, sendo distribuídas entre todos os Estados”, explicou.
O governador tem alertado ser este, momento de união de forças para que o maior número de doses seja adquirido para o país. Ele citou uma conversa com a senadora Kátia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores no Senado Federal. Caiado informou que a parlamentar tocantinense está convocando reuniões com embaixadores e presidentes das maiores empresas e laboratórios do mundo no sentido de buscar alternativas para ampliar a capacidade de compra do imunizante. “Vamos todos ombrear essa luta”, disse.
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