O governo anunciou nesta segunda-feira (8) que 14 milhões de doses da vacina da farmacêutica Pfizer contra a Covid-19 devem chegar ao país em maio e junho. A da Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O presidente Jair Bolsonaro teve uma reunião por videoconferência com o presidente mundial da Pfizer, Albert Bourla, na manhã desta segunda. “O que que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse o assessor especial da Saúde, Airton Soligo, relatando a conversa entre o presidente e o CEO da Pfizer para a imprensa.
“O que que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse o assessor especial da Saúde.
Ele disse ainda que a antecipação de 5 milhões pode sair do montante de 10 milhões previsto para agosto. O Brasil negocia com a Pfizer um total de 99 milhões de doses até o fim do ano. De acordo com Saligo, a intenção é tentar antecipar as entregas.
Saligo afirmou que o governo também negocia compras de 30 milhões de doses da vacina da Janssen.
As vacinas atualmente aplicadas no país são a Coronavac e a Astrazena/Oxford, que têm apenas a autorização para uso emergencial. Especialistas dizem que o ritmo de vacinação no país está lento e prejudica o combate à Covid-19. O Brasil passa pelo seu pior momento em número diário de mortes, disparada de casos e ocupação de leitos desde o início da pandemia.
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