O prefeito, Rogério Cruz (Republicanos) se comprometeu a levar ao Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COE) a pauta apresentada na manhã desta quarta-feira,10, por representantes do setor de bares e restaurantes que pedem o funcionamento dos estabelecimentos comerciais. as reivindicações do setor podem nortear um novo decreto da municipalidade após findar o período de 14 dias onde a capital conviveu com medidas restritiva evitando a expansão do coronavirus.
Um dos pedidos feitos ao prefeito foi a flexibilização do take out, retirada da comida no balcão do restaurante, e também o drive-thru, em que o consumidor não precisa sair do veículo. O novo decreto proíbe as duas modalidades. Durante toda manhã, dezenas de comerciantes e representantes de bares e restaurantes protestaram em frente ao Paço Municipal pedindo a flexibilização e reabertura do comércio em Goiânia e região metropolitana.
Os donos de bares e restaurantes elaboraram uma lista com as suas principais reivindicações, as quais são: volta do serviço de drive-thru e de busca de pedidos nos locais, reabertura em um momento oportuno e mediante a observância de todos os protocolos, a proibição de filas e a isenção de impostos. Eles propõem ainda o aumento da fiscalização e a criação de um disque-denúncia onde os empresários possam denunciar aqueles que não estiverem seguindo as medidas de segurança.
O prefeito apresentou, aos representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Bares e Restaurantes (Sechseg), da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares de Goiânia (Sindibares), informações técnicas acerca do combate à Covid-19 e da responsabilidade do Poder Público em relação ao crescimento de casos e internações.
Entre as medidas destacadas por ele, estão a testagem em massa da população, abertura de mais de 120 leitos e credenciamento de cerca de 220 profissionais para reforçar o sistema de saúde municipal. Rogério Cruz ressaltou ainda que estas medidas, por si só, não são capazes de diminuir a taxa de internações e frear a disseminação do coronavírus, o que exige da administração a adoção de medidas restritivas de circulação de pessoas.
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