Em reunião virtual com a presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, empresária Luiza Helena Trajano, fundadora do projeto Unidos pela Vacina, a presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), Gracinha Caiado, destacou nesta quinta-feira (11/03) a importância do trabalho conjunto entre o poder público e a iniciativa privada para conter a pandemia da Covid-19. “Em Goiás, defendemos e trabalhamos em parceria para superar os desafios”, afirmou.

O projeto Unidos pela Vacina tem como meta imunizar toda a população brasileira até o segundo semestre deste ano. Na videoconferência, realizada com representantes de vários setores econômicos de Goiás, Trajano seguiu a mesma linha que o governador Ronaldo Caiado vem defendendo nos últimos meses, que é o respeito ao Plano Nacional de Imunização (PNI) para que a vacina chegue às pessoas de forma igualitária.

“Nós queremos vacinar todos os brasileiros, porque senão, não adianta”, afirmou a empresária ao destacar que somente a imunização em massa será capaz de fazer a economia voltar a girar. “Nossa briga não é por empresários saírem comprando. Nossa briga é por achar e comprar rápido o que precisa comprar. O mundo inteiro está querendo isso”, pontuou a empresária.

A ação é uma tentativa de unir forças e acelerar a corrida pela compra, produção e distribuição de imunobiológicos no país, de forma igualitária e respeitando a proporcionalidade. O planejamento recebeu o apoio do empresariado goiano, que se juntou à rede nacional nessa luta. “Temos que trabalhar unidos porque não é hora de dividir”, destacou o presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia, Carlos Alberto de Paula Moura Júnior.

A primeira-dama apresentou, ainda, uma proposta levantada pelo governador Ronaldo Caiado para agilizar a imunização da população brasileira: conseguir, junto ao governo da República Popular da China, uma entrega de Ingredientes Farmacêuticos Ativos (IFAs) para que os institutos brasileiros, como o Butantan e a FioCruz, consigam produzir imunizantes em território nacional. “O Brasil tem capacidade de produzir 1,5 milhão de doses por dia. Precisamos que os empresários, os governos estaduais e a União negociem com a China esses insumos. Poderíamos vacinar até 45 milhões de pessoas por mês, se produzíssemos as vacinas”, alertou Gracinha Caiado.

Enquanto as negociações para a aquisição dos imunizantes estão em andamento, o movimento liderado por Trajano tem focado as atenções nos municípios brasileiros. O Unidos pela Vacina enviou um questionário às prefeituras para avaliar se há algum insumo ou equipamento em falta – e, desta forma, providenciar doações. A meta é garantir que todo o País esteja preparado para a imunização, quando as vacinas começarem a chegar em maiores quantidades.

A primeira-dama de Goiás se comprometeu em mobilizar os municípios goianos a enviarem as informações solicitadas o mais rápido possível. “Estou aqui como facilitadora para que isso aconteça. Vou chamar secretários, lideranças e vamos trabalhar para que seja uma realidade e tenhamos as informações dos 246 municípios o mais rápido possível”, assegurou Gracinha Caiado.

Trajano explicou que o movimento trabalha com prioridades. Neste momento, os esforços estão concentrados na garantia da logística de distribuição e aplicação das doses. O grupo ainda planeja lançar uma campanha de conscientização focada naquelas pessoas que estão com receio de tomar vacina. “Quanto mais rápido vacinarmos, mais rápido sairemos dessa crise”, declarou Luiza Trajano.