Em meio a recordes de mortes, no pior momento da pandemia, toma posse hoje, 16, o novo ministro da saúde, Marcelo Queiroga, o quarto na lista da presidência da república. Queiroga coordenará o enfrentamento à doença que ameaça colapsar a rede hospitalar de diversos estados, ao mesmo tempo em que assumirá a meta da gestão anterior de adquirir 529,9 milhões de vacinas contra a Covid-19.
O novo ministro é defensor do distanciamento social e não acredita em tratamento precoce para a Covid-19. Ele, porém, foi elogiado por Bolsonaro, que se reuniu com o postulante por mais de três horas nesta segunda-feira (15). “A conversa foi excelente. Ele tem tudo para fazer um bom trabalho, dando continuidade a tudo que o ministro Pazuello fez”, afirmou o presidente a apoiadores após a reunião.
Queiroga tem pela frente a meta fixada pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em seu último anúncio oficial no cargo, nesta segunda (15). O plano apresentado por Pazuello prevê a aquisição de 562,9 milhões de doses de vacinas contra covid-19 até o fim de 2021, 192 mi de março a junho e 38 mi até o final deste mês. Até agora, foram entregues 16, 9 milhões de doses desde janeiro.
Queiroga é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Paraíba, especialista em cardiologia e tem doutorado em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto/Portugal. Ele já dirigiu o departamento de hemodinâmica e cardiologia intervencionista (Cardiocenter) do Hospital Alberto Urquiza Wanderley (Unimed João Pessoa) e é médico cardiologista intervencionista no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, também na Paraíba.
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