O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, recebe nesta quinta-feira (25), às 14h, representantes do setor produtivo da Capital. A realização do encontro, que ocorrerá no Paço Municipal, está sendo intermediada pelo presidente de honra da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Jairo Gomes.
“Há algum tempo tenho tentado essa agenda com o prefeito, com quem sempre tive uma relação pessoal muito amistosa e próxima. O objetivo é lavar algumas sugestões para a retomada do comércio de forma o mais segura possível. Pelo último decreto municipal que foi publicado, a previsão é de que as atividades comerciais consideradas não essenciais possam ser reabertas em Goiânia no dia 29″, explica Jairo.
Além da AER44, foram convidados para a audiência com o prefeito Rogério Cruz representantes da Associação Comercial Industrial do Estado de Goiás (Acieg), da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Câmara de Dirigentes Lojista (CDL), Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) e da Associação Brasileira de Shopping Centers – Seção Goiás (Abrasce).
O comércio considerado não essencial em Goiânia está fechado desde o dia 1º de março, quando foi publicado o primeiro decreto municipal deste ano com medidas restritivas para conter o avanço da segunda onda de contaminação da Covid-19. Antes do fechamento, a AER44 já havia proposto medidas para ajudar a frear o aumento dos casos, mantendo um funcionamento do comércio na Região da 44, que desde o ano passado tem amargado grandes prejuízos, segundo explica o presidente da entidade, Crhystiano Câmara.
“Já temos quase um mês sem nenhuma atividade comercial, pois não foi permitida nem as vendas onlines. Esse tempo todo de portas fechadas, para um pólo confeccionista que é o maior empregador de Goiás, pode nos levar a prejuízos sem reversão. O poder público, seja ele municipal, estadual ou federal, tem que avançar na vacinação em massa e propor desde já medidas para recuperação de empregos e das empresas ”, salienta o presidente da AER44, ao estimar a perda de aproximadamente 5 mil postos de trabalho e o fechamento de mais de 300 lojas, após quase um mês sem atividades na Região da 44.
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