A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, informou que a instituição apresentará pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realização de estudo da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 em crianças e adiantou, em evento online com a presença de autoridades também da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a Covid-19, que a vacinação brasileira deve avançar em abril.
Esta possibilidade ocorre após a vacina de Oxford/AstraZeneca, que atualmente é envasada pela Fiocruz e posteriormente será totalmente produzida pela fundação, receber registro da Anvisa para uso na população em geral acima de 18 anos.
Muito pelo contrário. O que acontece é que a população pediátrica não tem sido estudada, porque não é o público-alvo num primeiro momento. “Todos os estudos recentes vêm apontando que as crianças não s não adoecem de forma grave, se infectam menos, transmitem menos e, consequentemente, elas não são os grupos prioritários a serem vacinados. Não há por que, em uma situação de emergência, você estudar e querer licenciar um produto justamente na população que não deve ser vacinada a ser vacinada a princípio”, explica Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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