Por recomendação do governo federal, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe), será realizada em etapas, cada uma relativa a grupos prioritários diferentes. O primeiro público a ser vacinado é o de crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes e puérperas (mulheres no período de até 45 dias após o parto), população indígena, e trabalhadores da saúde. A ação tem início nesta segunda-feira (12/04),
Para este primeiro momento, o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), já distribuiu 245,6 mil doses aos municípios goianos, quantidade suficiente para dar início à vacinação. A partir da chegada de mais vacinas do MS, que ocorre de forma gradativa, as cidades serão abastecidas. Estima-se que no Estado há mais de 2,4 milhões de pessoas aptas a receberem o imunizante. A meta é vacinar, pelo menos, 90% desse público.
Em todo o Estado serão instalados 958 postos fixos para a realização da campanha, que mobiliza cerca de 1,8 mil profissionais. A vacina utilizada será a trivalente, que é segura e protege contra os vírus da Influenza A/H1N1, A/H3N2 e B. A detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de seis a 12 meses.
Para se vacinar é imprescindível a apresentação do documento pessoal e caderneta de vacinação para as pessoas que integram todos os grupos prioritários. No caso específico das mulheres que tiveram bebê recentemente, elas também deverão apresentar documento que comprove a gestação, como certidão de nascimento do filho ou cartão de gestante.
A segunda fase da vacinação, que tem início em 11 de maio, será direcionada aos idosos com 60 anos ou mais e aos professores. Na terceira e última etapa da campanha, prevista para ocorrer a partir de 9 de junho, serão imunizados os grupos das pessoas que vivem com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (comorbidades), pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, forças de segurança e salvamento, forças armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade, população privada de liberdade e adolescentes, e jovens em medidas socioeducativas.
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