Lá Os investimentos em Goiânia aumentaram 103,90% no último ano da gestão do ex-prefeito Iris Rezende (MDB) e, ainda assim, a dívida consolidada bruta recuou. Mesmo com a contratualização da maior operação de crédito da história, no valor de R$ 780 milhões, esse índice de comprometimento, que era de 33,35% em 2018 e de 30,9% em 2019, diminuiu para 29,27% no ano passado, muito abaixo do teto definido pelo Senado Federal, que é de 120% da Receita Corrente Líquida (RCL).
Os dados constam na demonstração do cumprimento das metas fiscais em 2020 apresentada pelo prefeito Rogério Cruz (Republicanos) à Câmara Municipal nesta terça-feira, 13. No mês de maio ele deve voltar à casa com este mesmo fim, mas para a primeira prestação de contas referente a 2021, conforme determina a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
“Goiânia continua com uma das cidades menos endividadas do Brasil. Por lei, a prefeitura poderia ter mais de R$ 6,5 bilhões em dívidas. O ano de 2020, no entanto, fechou com um comprometimento de longo prazo de apenas R$ 686,5 milhões, mesmo depois da realização de empréstimos para investimentos na Capital.
A cidade começou 2021 com mais dinheiro, quase R$ 1,1 bilhão em caixa, e com menos dívidas, condições essenciais para que a cidade siga em um avançado processo de desenvolvimento”, analisa a secretária interina de Finanças, Letícia Vila Verde. A retração no endividamento foi puxada pela alta na arrecadação, já que, proporcionalmente, o crescimento da receita é superior ao do endividamento.
A demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais é determinada pelo artigo quarto da LRF. Pela lei, as próximas prestações de conta, agora referentes à gestão Rogério Cruz, ocorrerão nos meses de maio e setembro. O fechamento do primeiro ano desta gestão será apresentado aos vereadores em fevereiro de 2022.
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