Já se encontra sob a proteção da faculdade de Veterinária da UFG, o pirarucu que vivia no Parque da Liberdade no setor jaó. Reportagem da revista Globo Rural revela que o animal foi deixado lá em junho de 2020.
A operação de transporte do animal contou com professores da UFG, profissionais do Ibama e da Amma, a agência municipal que cuida do meio ambiente na capital. O fato do animal quando adulto, atingir três metros de comprimento e pesar cerca de 200 quilos, preocupou ambientalistas.
“Como trata-se de um exemplar ainda filhote, o lago onde ele foi deixado ficará pequeno para abrigá-lo. Por também não ser um animal nativo da região, a presença do pirarucu pode desequilibrar o ecossistema da unidade de conservação”, informa a agência.
A revista informa que o exemplar foi criado em cativeiro durante seis anos pelo casal Priscila e Cláudio Abuchaim, em sua residência no município. O animal foi um presente dela ao marido, apaixonado por pesca. Mas Priscila e Cláudio tiveram de se mudar em junho, no começo da pandemia de Covid-19, e se viram “obrigados a soltar o animal, pois não havia espaço na nova casa, nem condições de transportá-lo por longas distâncias”.
Segundo a publicação, o lago foi a solução encontrada pelo casal, que, antes de tomar a decisão, consultou Willian Costa, funcionário da Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia. Ele aprovou a ideia.
O pedido de autorização é necessário, de acordo com a lei. A Amma destaca que “o abandono do animal é crime de introdução de espécie exótica na natureza sem licença ou autorização do órgão competente, de acordo com a Lei de Proteção à Fauna e o Decreto 6,514/08”.
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