O Programa Goiânia Coleta Seletiva, que recolhe resíduos sólidos recicláveis em todos os bairros da cidade, tem um novo cronograma para a coleta dos materiais. De acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), todos os moradores que fazem a separação dos resíduos precisam estar atentos às novas datas e períodos para que os materiais sejam coletados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), que é o órgão que executa o serviço.

“É muito importante que os cidadãos estejam atentos aos novos dias e horários da coleta seletiva para que eles saibam quando depositar nas lixeiras externas das residências os resíduos que foram separados ao longo da semana”, afirmou o presidente da Amma, Luan Alves. “Além de disponibilizar os novos horários para consulta no site da Prefeitura, os caminhões que realizam esse serviço tem um aviso sonoro para lembrar os moradores da coleta seletiva”, pontuou o presidente.

A Comurg realizou nos últimos meses um mapeamento completo da cidade com o objetivo de melhorar a logística da prestação do serviço. Segundo o presidente da Companhia, Alex Gama, o novo plano de gerenciamento levou em consideração a proximidade dos bairros atendidos e a quantidade de material produzido em cada região para otimizar a operacionalização da coleta seletiva.

Programa

A Prefeitura de Goiânia coleta porta a porta cerca de 2.500 toneladas de resíduos recicláveis por mês, o que corresponde a 7% de todo o volume de lixo coletado na cidade. “É fundamental o compromisso e a conscientização da população para ampliarmos esse índice”, afirmou. “Cada residência deve separar as embalagens e produtos recicláveis, como papel, plástico, vidro e metal, acondicionar em um único saco ou recipiente e deixar na lixeira de casa no dia e horário indicado”, explicou Luan Alves.

“É um gesto pequeno e que tem um impacto enorme para o futuro da cidade”, afirmou. Os materiais coletados são distribuídos para 14 cooperativas de catadores cadastradas junto à Prefeitura de Goiânia. As cooperativas recebem os resíduos, fazem a separação por tipo de material e comercializam os produtos, que são utilizados como matéria prima na produção de diversos itens.

 “Além de aumentar a vida útil do aterro sanitário e a preservação das áreas verdes da cidade, a reciclagem gera emprego, renda e inclusão social para dezenas de famílias que sobrevivem da renda obtida com a coleta seletiva do município”, explicou Luan Alves.