Os vereadores da capital votaram hoje, 11, projeto do executivo que inclui na categoria de serviços considerados essenciais, as atividades religiosas. Na mesma sessão e sob orientação do líder do prefeito Rogério Cruz naquela Casa, vereador Sandes Junior, os parlamentares mantiveram o veto do prefeito a um outro projeto de autoria do vereador Gian Said que versava sobre o mesmo tema. O veto do executivo se deu porque no entendimento da prefeitura somente o executivo pode declarar a essencialidade das funções.
A matéria da Prefeitura de Goiânia torna atividades religiosas como essenciais durante pandemias, no município de Goiânia, foi aprovada pelo plenário, por unanimidade, com votos contrários dos vereadores: Mauro Rubem (PT0) e Aava Santiago (PSDB). Pelo projeto, tanto as atividades individuais de atendimento quanto as coletivas como cultos, missas e outras, poderão ser realizadas durante o estado de calamidade pública ter sido decretado na capital.
A justificativa do Executivo é que “a espiritualidade tende a ser um recurso importante para muitas famílias, podendo contribuir no enfrentamento aos desafios da vida, na adaptação e na resiliência às perdas”.
Outro argumento apresentado é que “nos casos em que a família menciona ter uma fé, é possível identificar uma mitigação do medo quanto ao presente, e das incertezas quanto ao futuro já que as experiências religiosas acompanham a família na adaptação quanto ao acometimento pela doença”.
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