Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o ciclismo, que já vinha ganhando cada vez mais adeptos, tem se tornado uma opção de exercício físico e meio de locomoção considerado de menor risco. Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou no ano passado que, quando for preciso se deslocar, deve-se considerar, sempre que possível, andar de bicicleta ou caminhar. “Essas atividades fornecem distanciamento físico e ao mesmo tempo ajudam a manter o mínimo de atividade física diária”, informou o órgão.

O uso da bicicleta como meio de transporte na cidade ou só para passeios aumenta cada vez mais. E o estímulo para pedalar aparece por vários motivos. Um deles é a busca por uma maior qualidade de vida, um dos grandes benefícios de andar de bike para qualquer pessoa.

Muitos brasileiros seguiram essa recomendação. Em 2020, o aumento de vendas de bicicletas foi, em média, de 50% em comparação a 2019, segundo levantamento realizado pela Aliança Bike, que ouviu centenas de lojistas, fabricantes e montadores de todo o país ao longo do ano passado e em janeiro de 2021. Em julho, no pico de vendas, esse aumento chegou a 118%.

Além de contribuir para a prevenção contra possíveis contágios com o coronavírus, a bicicleta é de muito um meio de transporte utilizado para ir ao trabalho. A modernização e o aumento do número de ciclovias e espaços destinados à prática do ciclismo já surtiam reflexo em anos anteriores. A produção de bicicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM), no acumulado entre janeiro e agosto de 2018, representou um aumento de 14,6% em comparação com o mesmo período de 2017.

A economia é um dos benefícios de andar de bike, percebida pouco tempo depois de começar a pedalar. Se você faz o seu trajeto diário ao trabalho, de metrô, ônibus ou carro, pode ir de bike, o que vai economizar um bom valor.