O WhatsApp começará neste sábado (15) a forçar os usuários a aceitarem suas novas políticas de privacidade. Segundo a empresa, quem se recusar a aceitar os novos termos pode perder, aos poucos, o acesso ao aplicativo de mensagens. Diferentemente do que foi divulgado em algumas redes sociais, o WhatsApp disse ao CNN Brasil Business que não irá apagar a conta do usuário.
A partir do sábado, deve aparecer no aplicativo uma tela solicitando o aceite dos novos termos. A pessoa continuará recebendo as notificações de mensagens e ligações. Porém, com o tempo, essas funções serão desativadas, até que o usuário aceite as novas regras.
s mudanças são polêmicas e foram anunciadas pela primeira vez em outubro de 2020. Agora, elas se tornarão obrigatórias. A alteração torna obrigatório o compartilhamento de informações como número de telefone, dados de transações, endereço IP, dados de dispositivo, dados sobre interações com outros contatos, entre outros.
Em janeiro deste ano, o WhatsApp afirmou que “esta atualização não muda as práticas de compartilhamento de dados entre o WhatsApp e o Facebook, e não impacta como as pessoas se comunicam de forma privada com seus amigos e familiares em qualquer lugar do mundo”. Também afirmou que todas as mensagens trocadas no app têm criptografia ponta-a-ponta, o que quer dizer que somente as pessoas que estão participando de uma conversa podem ter acesso ao que foi enviado.
Nesta sexta-feira (14), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão do governo federal, publicou uma nota na qual afirmou que “o WhatsApp informa que não encerrará nenhuma conta, e que nenhum usuário no Brasil perderá acesso aos recursos do aplicativo nos 90 dias posteriores ao dia 15 de maio como resultado da entrada em vigor da nova política de privacidade e dos novos termos de serviço nesta data”.
Se o usuário optar por não aceitar as novas políticas do WhatsApp, mesmo com a sua conta ainda existindo, ele deixará de ter acesso às funcionalidades do app. A saída, então, será migrar para outros aplicativos, como o Telegram, o Signal e o WeChat.
Com fo9nte da CNN Brasil
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