O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), morreu neste domingo (16), aos 41 anos, após um ano e meio de luta contra um câncer agressivo. Ele estava internado desde 2 de maio no hospital Sírio-Libanês. Fazia tratamento desde 2019 contra um câncer no aparelho digestivo, doença que se espalhou para o fígado e ossos.

Bruno Covas faleceu seis meses após ser reeleito para mais um mandato na prefeitura paulista com 59,45% dos votos válidos, o equivalente a quase 2,98 milhões de votos. Já doente e em meio ao tratamento contra a doença, o tucano fez campanha normalmente e derrotou Guilherme Boulos (Psol) no segundo turno das eleições de 2020.

Na 6ª (14.mai.2021), às 19h30, boletim médico divulgado pela equipe do Sírio-Libanês indicava que o quadro clínico do prefeito já era considerado “irreversível”. Desde então, familiares e amigos estiveram no hospital para se despedir de Covas.

Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas (PSDB), Bruno Covas foi eleito vice-prefeito da capital paulista em 2016, na chapa de Doria, em primeiro turno, derrotando o então prefeito Fernando Haddad (PT). Dois anos depois, assumiu o comando da cidade com o afastamento de Doria, que se candidatou ao governo de São Paulo e foi posteriormente eleito. Bruno Covas deixa um filho.

Ele foi diagnosticado com um tumor na cárdia, válvula entre o estômago e o esôfago, em outubro de 2019, e imediatamente passou por sessões de radioterapia e quimioterapia. Covas respondeu bem ao tratamento e a doença aparentemente tinha dado sinais de que havia regredido.

No mês passado, porém, novos exames identificaram que o câncer havia se alastrado para o fígado e atingido parte dos ossos. O prefeito então se afastou da prefeitura e ficou 12 dias internado no Hospital Sírio-Libanês. Teve alta no dia 27 de abril, mas voltou a ser hospitalizado às pressas no dia 2 de maio, quando chegou a ser intubado.

Com a morte de Covas, o vice-prefeito Ricardo Nunes (MDB), que já ocupa interinamente a prefeitura, assume o cargo de forma definitiva.