Um novo carregamento com 133.500 doses de vacinas contra a Covid-19 chegou a Goiás na madrugada desta sexta-feira (16/07). O lote encaminhado pelo Ministério da Saúde (MS), com imunizantes da AstraZeneca produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), é totalmente destinado à aplicação da primeira dose, o que contribui para que a vacinação alcance mais uma parcela da população e avance nas faixas etárias.
A remessa de vacinas foi recebida pela equipe da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) no Aeroporto Internacional Santa Genoveva e seguiu para a Central Estadual da Rede de Frio, no Jardim Santo Antônio, em Goiânia. A distribuição prossegue via 18 regionais de saúde no Estado e a destinação atenderá aos 246 municípios goianos.
A expectativa é de que o ritmo na chegada de imunizantes seja intensificado nos próximos meses, conforme sinalizado em reunião entre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e governadores, com a participação de Ronaldo Caiado, na última terça-feira (13/07). Para julho, são esperadas 41 milhões de unidades para os Estados, ao passo que, em agosto, o número pode chegar a 68 milhões de doses.
O governador falou sobre a importância da população completar o quadro vacinal. “A segunda dose é a dose de reforço, capaz de criar anticorpos para combater o vírus. Uma aplicação só não é suficiente e, com isso, as pessoas vão ter um processo de agravamento do quadro com a contaminação com as novas variantes da Covid-19”, alertou ao mencionar a cepa indiana, que já foi identificada no território goiano pelas autoridades de saúde no Estado.
“Nesta semana será possível avançar ainda mais na vacinação com todos esses imunizantes recebidos para a primeira dose. Estamos mantendo nossa expectativa de imunizar a população acima de 18 anos anos até setembro”, pontuou Ismael Alexandrino.
“Estamos com um cenário de queda sustentada de casos e de disseminação do vírus, além da ampliação da vacinação. Entretanto, isso não nos exime de continuarmos tomando os cuidados, como o uso de máscara, por exemplo. Não podemos banalizar o risco”, alertou o titular da SES-GO.
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