A partir do segundo semestre deste ano, os municípios de Uruaçu e Niquelândia terão mais uma escola de tempo integral na rede pública estadual de ensino. O Colégio Estadual Alfredo Nasser, de Uruaçu, e o Colégio Estadual Paulo Francisco da Silva, de Niquelândia, serão convertidos em Centros de Ensino em Período Integral (Cepis), com jornada escolar de 9 horas diárias, três refeições por dia e currículo dinâmico e flexível.

Com os novos Cepis, tanto Uruaçu quanto Niquelândia passarão a ter três escolas estaduais de tempo integral. Ao todo, a rede estadual de ensino em Goiás possui, atualmente, 151 escolas de tempo integral e está em processo de implantação de mais 13 unidades para o segundo semestre.

“Não descuidamos um minuto da educação dos nossos jovens do Estado de Goiás”, defendeu o governador Ronaldo Caiado. “A preocupação é proporcionar aos alunos um ambiente cada vez melhor, adaptado para desenvolverem sua capacidade, seu potencial criativo, ampliar a oferta de laboratórios e dar condições para que o ambiente escolar seja o melhor possível”, destacou.

“Essa é nossa meta, como governador do Estado e com minha secretária de Educação, nossos professores, professoras, coordenadores: fazer uma educação de primeiro mundo aos nossos jovens para que eles sejam competitivos e vencedores na vida”, defendeu Caiado.

A ampliação do número de Cepis atende a meta 6 do Plano Nacional de Educação e a meta 3 do Plano Estadual de Educação, segundo as quais a educação em tempo integral deve ser ofertada em, no mínimo, 50% das escolas públicas e atenda, pelo menos, 25% dos alunos da Educação Básica pública, até 2024.

Por conta da forte atividade de mineração na região, os alunos estão buscando por eletivas nessa área, além de robótica, jornalismo e saúde, com atenção voltada para o mercado de trabalho.

De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), principal indicador da qualidade da Educação no Brasil, os estudantes de escolas de tempo integral apresentam maiores taxas de aprovação e melhor desempenho em Língua Portuguesa e Matemática. Eles também têm maior chance de ingressar no Ensino Superior, segundo uma pesquisa do Instituto Sonho Grande.