Em carta, vinte governadores desmentem Bolsonaro e dizem que não aumentaram ICMS da gasolina nos últimos 12 meses, enquanto o valor da gasolina aumentou mais de 40%. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado é signatário do documento.

“Essa é a maior prova de que se trata de um problema nacional, e, não somente, de uma unidade federativa. Falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema”, disseram na carta.

Assinam a carta publicada nesta segunda os governadores Rui Costa (PT-BA), Claudio Castro (PL-RJ), Flávio Dino (PSB-MA), Helder Barbalho (MDB-PA), Paulo Câmara (PSB-PE), João Doria (PSDB-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Eduardo Leite (PSDB-RS), Camilo Santana (PT-CE), João Azevedo (Cidadania-PB), Renato Casagrande (PSB-ES), Wellington Dias (PT-PI), Fátima Bezerra (PT-RN), Renan Filho (MDB-AL), Belivaldo Chagas (PSD-SE), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Ibaneis Rocha (MDB-DF) e Waldez Goés (PDT-AP).Além de Rui Costa, governadores como Romeu Zema (Novo-MG), Eduardo Leite (PSDB-RS) e Ibaneis Rocha (MDB-DF), Flávio Dino (PSB-MA), Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Cláudio Castro (PL-RJ) também assinaram o documento.

Para os signatários, o problema envolvendo o tema é nacional, “e, não somente, de uma unidade federativa”. E mandaram um claro recado ao presidente, ao dizerem que “falar a verdade é o primeiro passo para resolver um problema”.

Ao longo dos últimos meses, com o aumento do preço do combustível e com a pressão de setores como o dos caminhoneiros, Bolsonaro tem colocado a responsabilidade do aumento do combustível nas administrações estaduais.

O Distrito Federal e os governos de Rio Grande do Sul, Pará, Maranhão, Sergipe, Piauí, Bahia, Amazonas, Pernambuco, Espírito Santo, Goiás, Amapá e Minas Gerais também ingressaram com uma ação civil pública na Justiça contra a Petrobras (PETR3; PETR4) por “publicidade enganosa”.

Na ação, interposta no dia 10 deste mês no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, os estados questionam uma propaganda realizada pela companhia sobre a composição do preço dos combustíveis.