Crhystiano Câmara, presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), afirma que já acionou as secretarias municipais de Planejamento Urbano (Seplanh) e de Mobilidade (SMM), mas até o momento as equipes de fiscalização estão totalmente ausentes. “É lamentável porque é nos três últimos meses do ano que temos o nosso melhor movimento e é a grande chance da região recuperar boa parte dos prejuízos e dos empregos perdidos devido às restrições sanitárias impostas durante a pandemia. Ao invés disso enfrentamos essa competição desleal contra camelôs que obstruem as ruas, atrapalham o trânsito e não pagam impostos ”, relata o líder empresarial ao lembrar que o polo confeccionista chegou a perder cerca 20 mil postos de trabalho e fechar quase três mil lojas os meses mais restritivos da pandemia.O presidente lembra que os empresários da Região da 44 foram parceiros da prefeitura desde o primeiro dia em que foi decretado estado de emergência em saúde por causa da Covid-19. “Nós empreendedores e lojistas da 44 fomos os primeiros a fechar. Foram sete meses de restrições rigorosas, dos quais quatro de portas totalmente fechadas. Ao passo que os ambulantes nunca pararam, nem mesmo durante a pandemia e seguem fazendo o quer sem qualquer punição ou fiscalização por parte da prefeitura”, contesta o vice-presidente da AER44, Lauro Naves.
A Região da 44 é o segundo maior polo confeccionista e de distribuição de moda do País e reúne mais de 15 mil lojas, gerando aproximadamente cerca de 150 mil empregos diretos e indiretos. Segundo estimativa da AER44, a região deve receber entre os meses de outubro e dezembro cerca de três milhões de visitantes e gerar aproximadamente oito mil vagas temporárias.
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