A Casa Abrigo Sempre Viva, unidade da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres (SMPM) que acolhe mulheres vítimas de violência doméstica e familiar nos casos de grave ameaça e risco de morte, está atendendo em nova sede. A casa é um espaço sigiloso que tem capacidade para acolher 50 mulheres e deve que promover a mudança de endereço de dois em dois anos para garantir a integridade física e moral das acolhidas.
A estrutura do novo local conta com um espaço mais amplo e confortável, com 10 cômodos, entre eles, brinquedoteca, jardim, garagens e um espaço verde com árvores frutíferas.
A secretária da Mulher, Tatiana Lemos, explica que a Casa Abrigo oferece às mulheres condições para que elas retomem o curso de suas vidas com segurança emocional. “Além da proteção, fazemos ações para resgatar a autoestima, autonomia e perspectiva de mudança de vida”.
A casa abrigo Sempre Viva tem por atribuição prover, de forma provisória, medidas emergenciais de proteção em locais seguros para acolher mulheres em situação de violência doméstica e familiar sob risco de morte, acompanhadas ou não de seus filhos(as).
O período de permanência no serviço é de até 90 dias, podendo ser prorrogado a critério da equipe interdisciplinar. Por ser medida protetiva, o acolhimento na casa Abrigo é determinado quando é identificada a situação de risco ou ameaça à vida, portanto, é imediata.
As mulheres são encaminhadas depois de passarem por escutas e triagem pelas Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam). A Casa funciona 24 horas e conta com uma equipe multidisciplinar composta por psicóloga, assistente social e outros profissionais responsáveis por garantir que a mulher tenha um acompanhamento especializado.
O trabalho é desenvolvido de forma que as abrigadas conheçam os seus direitos, ampliem a consciência sobre relacionamentos afetivos saudáveis e retomem suas vidas seguras e, se possível, já inseridas no mercado de trabalho.
As crianças possuem prioridade de vagas nos Centros Municipais de Ensino Infantil (Cmeis), assim como os adolescentes no ensino fundamental e médio, onde são acompanhados nestas instituições pelo período de permanência na casa abrigo.
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