Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.
A média de atendimento tem se mostrado elevada. Em apenas um dia, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.
Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.
Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Hospital Santa Barbara
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