O Ministério da Saúde incluiu hoje crianças entre 5 e 11 anos no plano nacional de vacinação contra a covid-19, mas sem a exigência de prescrição médica. A expectativa é de que as primeiras doses do imunizante da Pfizer, cheguem ao país no dia 13 de janeiro. O público alvo é de 20,5 milhões de crianças.
O esquema vacinal será com duas doses, com intervalo de oito semanas entre as aplicações. O tempo é superior ao previsto na bula da vacina da Pfizer. Na indicação da marca, as duas doses do imunizante poderiam ser aplicadas com três semanas de diferença. Segundo o Ministério da Saúde, será preciso que a criança vá vacinar acompanhada dos pais ou responsáveis ou leve uma autorização por escrito.
Ao contrário do Brasil, diversos países já começaram a vacinar crianças contra a Covid-19. São ao menos 31 nações, segundo levantamento do g1: Alemanha; Argentina; Áustria; Bahrein; Bélgica; Bolívia; Canadá; Chile; China; Chipre; Costa Rica; Cuba; Dinamarca; Equador; El Salvador; Emirados Árabes Unidos; Espanha; Estados Unidos; Estônia; Finlândia; França; Grécia; Humgria; Indonésia; Irlanda; Israel; Itália; Letônia; Malta; Portugal; Singapura.
A vacinação do público infantil contra a covid-19 foi aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) há quase três semanas, em 16 de dezembro de 2021. Para a tomada de decisão, a agência analisou um estudo feito com 2.250 crianças que comprovou que o imunizante da Pfizer é seguro e eficaz, com benefícios que superam os riscos.
O Ministério também recomendará uma ordem de prioridade, privilegiando pessoas com comorbidades e com deficiências permanentes; indígenas e quilombolas; crianças que vivem com pessoas com riscos de evoluir para quadros graves da covid-19; e em seguida crianças sem comorbidades.
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