Em nova reunião extraordinária entidades de saúde que atendem os servidores públicos municipais filiados ao Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) decidiram suspender o atendimento alegando não pagamento de serviços prestados desde 2020. Assinam o comunicado, enviado à imprensa, as diretorias da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás – AHEG, do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue Estado de Goiás – SINDLABS e da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de Goiás – FEHOESG, juntamente com representantes do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás – SINDHOESG, da Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás – COOPANEST-GO e do Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás – SINDIMAGEM.
Segundo os prestadores, a deliberação fica mantida enquanto as tratativas com o Instituto estiverem em andamento e, sobretudo, até que a solução para a falta de pagamento seja apresentada pelo IMAS. As entidades também aguardam reunião com o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, para debater a situação, que vem comprometendo financeira e economicamente os associados da AHEG, os cooperados da COOPANEST-GO e os filiados do SINDLABS, FEHOESG, SINDHOESG e SINDIMAGEM, bem como o atendimento a mais de oitenta mil usuários do IMAS.
Em nota, o Imas disse que trabalha ininterruptamente para solucionar as demandas já tendo realizados alguns pagamentos enquanto regulariza mais uma etapa dos débitos. O órgão assegura que o atendimento eletivo, de urgência ou emergência aos conveniados do Imas já se reestabeleceu em 459 dos 536 prestadores de serviço credenciados. Assegura ainda que na última segunda-feira (21/02), a Prefeitura de Goiânia publicou, no Diário Oficial do Município, chamamento público para 90 novos prestadores que se credenciaram no final do ano passado, e que estão aptos a começar a atender usuários do Imas.
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