Para fortalecer os laços entre os entes federativos com ênfase no atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade, O governador Ronaldo Caiado e a coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS) e  presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG),  Gracinha Caiado, receberam  representantes de mais de 200 municípios para o 1º Encontro de Primeiras-Damas de Goiás, realizado no Palácio das Esmeraldas.
As políticas sociais desenvolvidas em território goiano ganharam ainda mais força e importância durante a pandemia da Covid-19. Desde então, o GPS realiza reuniões on-line com representantes dos municípios duas vezes por semana. É por meio dessa iniciativa que lideranças regionais são capacitadas por profissionais gabaritados e constroem a proteção social no Estado, além de tratarem da destinação de recursos e benefícios.
“O diálogo e a troca são o caminho. As parcerias elevam o nível do nosso trabalho e, juntas, conseguimos garantir direitos e melhorar a vida de muitos cidadãos. O Estado só vai bem quando as pessoas estão bem”, ressaltou Gracinha Caiado ao falar da importância dos encontros. “Temos estudado, discutido e debatido. Assim, derrubamos paredes e construímos pontes, superando desafios”, completou.
Diante do avanço da vacinação e queda no número de casos de Covid-19, Gracinha celebrou a reunião presencial. “Esperei tanto por esse dia e ele chegou. Só temos que comemorar por estarmos todos juntos”, declarou ao lembrar que, durante os últimos dois anos, foram emitidos mais de 13 mil certificados para participantes de 242 municípios goianos.
Os encontros virtuais e todo o trabalho de capacitação ocorrem por meio da Gerência Social, um grupo criado no âmbito da OVG para desenvolver uma série de serviços e produtos. “Tudo isso é feito a um custo zero para as prefeituras. Desta forma, Goiás passa a contar com um corpo técnico social cada vez mais qualificado para atender a quem mais precisa nos municípios”, explicou a diretora-geral da OVG, Adryanna Caiado.
No encontro de primeiras-damas, Gracinha Caiado também fez um balanço da gestão social dos últimos três anos e três meses de governo e lembrou dos primeiros dias de desafios. “A primeira orientação que o governador repassou a mim e a toda equipe social foi a de que nós iríamos tratar o social de maneira técnica, sempre buscando ajudar ao máximo a qualquer um que realmente esteja em vulnerabilidade, sem jamais perguntar em que votou. E se tem uma coisa que aprendi logo nos primeiros dias nesta função é que o governo pode muito, mas não pode tudo. Goiás é muito grande e, para alcançarmos os dois milhões de goianos que vivem em vulnerabilidade, eu precisaria de ajuda e de parcerias. E foi justamente isso que buscamos”, asseverou.
Desde 2019, o Estado tem aprimorado o suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade social nas mais diversas áreas, estratégia que se expandiu durante a pandemia. Nesse período, o isolamento necessário para conter a disseminação da Covid-19 acabou agravando a situação de algumas famílias, o que motivou o Governo de Goiás a ampliar o leque da sua rede de proteção.
Entre os programas de maior destaque estão: Mães de Goiás, que, na primeira etapa, atende 100 mil mulheres (com filhos de até seis anos) com repasses mensais de R$ 250; Aluguel Social, que auxiliará 30 mil famílias com R$ 350 mensais para aluguel de moradia; Pra Ter Onde Morar, com a construção de 3 mil moradias a custo zero para famílias que se enquadram no perfil socioeconômico; e Água Social, que dá descontos nas faturas da Saneago a inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
Na área da educação, o Bolsa Estudo concede R$ 100 mensais a concluintes do Ensino Médio da rede pública estadual e o Programa Universitário do Bem (ProBem) chega a 12 mil universitários atendidos com bolsas de estudo para o ensino superior. Outras iniciativas que entram na lista são o Dignidade Menstrual, que auxilia cerca de 146 mil mulheres; o CNH Social, em que mais de 17 mil pessoas de baixa renda já puderam obter, adicionar ou mudar a categoria da CNH gratuitamente; e o Crédito Social, que concede benefício de até R$ 5 mil, por meio de transferência de renda, para a compra de equipamentos e insumos para empreendedores abrirem o próprio negócio.