Uma força tarefa formada por equipes das secretarias estadual e municipal de saúde e Corpo de Bombeiros inicia, nesta sexta-feira (1º/04),  ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e arboviroses, como Chikungunya e Zika.
Os trabalhos  terão início às 10h, em evento na Praça da Feira do Jardim Curitiba, Região Noroeste da capital, e  envolvem a fiscalização de focos, aplicação de inseticida com bomba costal contra o mosquito, e conscientização dos moradores.
 A prevenção contra o mosquito da dengue é realizada durante todo o ano pelos agentes comunitários de endemias da SMS, mas os serviços são reforçados a partir do período chuvoso, quando se registra aumento de números de casos.
A ação visa reduzir os efeitos que a chuva pode causar no aumento de criadouros do mosquito, e reduzir os índices de infestação na capital. Os agentes de combate às endemias vão atuar, primeiramente, nos bairros mais afetados e com maior número de casos notificados em cada uma das sete regiões de Goiânia.
 A  Região Noroeste, que é uma das localidades com o maior número de casos segundo autoridades sanitárias da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. Serão mais de 150 agentes em atuação.
Na capital já foram registrados 22.575 casos de dengue. No chamado Distrito Noroeste, por exemplo, a cada 100 mil habitantes, 2.269 pessoas foram diagnosticadas com dengue. As autoridades destacam, ainda, a importância da participação ativa da população na eliminação dos criadouros do Aedes aegypti, em seus domicílios.
“Estudos mostram que cerca de 80% dos focos do mosquito são encontrados nos domicílios”, assinala o secretário municipal Durval Pedrosos, pontuando que os moradores têm de fazer a sua parte, e retirar de suas casas objetos que acumulam água e que se transformam em criadouros do Aedes.
“Nossos agentes de endemias e os comunitários de saúde estão focados nessas visitas domiciliares, e também contamos com o apoio da Amma e Comurg, para atuar na limpeza dos logradouros públicos, praças, parques e lotes baldios, para evitar que se tornem locais responsáveis por focos do mosquito transmissor da dengue, Zika e Chikungunya”, observa.