Os professores da rede municipal de ensino de Goiânia decidiram por fim a greve depois que aa Prefeitura da capital fez nova proposta de reajuste salarial de 15% para profissionais aceita pela categoria, que retorna as aulas na segunda-feira,18. O prefeito Rogério Cruz enviou, à Câmara Municipal, Projeto de Lei (PL) substitutivo que prevê percentual de 10,16% a partir do mês de abril, e de mais 4,84% de setembro em diante.

A matéria também assegura aumento de 50% no auxílio locomoção e de mais 15% na gratificação de regência, que é destinada aos professores que atuam em sala de aula.

A proposta inclui, também, pagamento da data-base de 2020 e 2021 nos vencimentos dos servidores administrativos ainda em abril, e o de 2022 em maio; além da criação de vale locomoção no valor de R$ 300 para a categoria.

Agora, com o reajuste salarial de todos os professores e servidores administrativos acatado pela categoria, prefeitura prevê gasto anual de R$ 1,24 bilhão, somente com a folha da Educação.

Os reajustes propostos pela Prefeitura de Goiânia, segundo o secretário Municipal de Educação, Wellington Bessa, levaram em consideração a capacidade orçamentária e o limite prudencial da folha de pagamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.