A Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) deu à política de enfrentamento à pandemia de Covid-19, realizada pelo Governo de Goiás, o 3º lugar no ranking nacional.  A Secretaria de Estado da Saúde (SES) priorizou evidências científicas na tomada de decisões, tão logo ficou configurada a emergência sanitária.
A política de Gestão Informada por Evidências, implementada na SES adotou o método que foi premiado na primeira edição do Prêmio Evidência 2022. A a FGV destacou que “embora não seja possível fazer uma relação direta com o levantamento, Goiás permaneceu em posição mediana no ranking dos estados brasileiros (10º considerando número de casos por 1 milhão de habitantes e 12º considerando número de óbitos por 1 milhão de habitantes); não tendo vivenciado o colapso do sistema de saúde local”.
Desde a instalação do Núcleo de Evidências, foram produzidas 121 sínteses para orientar a tomada de decisão dos gestores. Ao longo da pandemia, foram mais de 70 sínteses elaboradas sobre os mais diversos temas, como vacinas, uso de máscaras e retorno às aulas, por exemplo. Todas essas sínteses estão disponíveis integralmente para outros gestores e público em geral no site da SES e também na BIREME, um centro especializado da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) orientado à cooperação técnica em informação científica em saúde e o maior portal de divulgação científica da América Latina.
O Núcleo de Evidências da SES-GO é vinculado à Gerência do CONECTA SUS e composto atualmente pelos servidores Péricles Lopes Dourado (biomédico), Airton Ferreira dos Santos Filho (médico) e Luciana Vieira (fisioterapeuta). A produção técnica conta com artigos, relatórios, sínteses de evidência, sumário de evidência e similares. O trabalho apresentado teve ainda a participação da servidora Alessandra Rodrigues de Almeida Lima (odontóloga) e do então secretário de Saúde anterior, Ismael Alexandrino (médico).