O governador Ronaldo Caiado disse em entrevista nesta segunda-feira (16/05), concedida à Rádio Sucesso FM, de Goiânia que as políticas públicas de seu governo não têm distinções: “Temos de desarmar o espírito e governar para todos. Quanto menos acirrarmos os ânimos, melhor para a governabilidade. Sempre busquei governar com todos os Poderes constituídos e lideranças em Goiás. Mais do que nunca, temos de entender que precisamos de cuidar das pessoas vulneráveis, que não tem condições melhores ou sindicato para defendê-las.
Caiado relembrou o período do início da pandemia de Covid-19, em março de 2020, e como preparou Goiás para lidar com a ameaça sanitária. “Não viram aqui o que se viu em Manaus, com falta de leitos e de oxigênio para pacientes. Hoje estamos preparados. Temos 23 cidades com estrutura. Por que fechei Goiás naquela época? Nós precisávamos ampliar condições (de atendimento hospitalar) para receber pacientes”, salientou.
Sobre o desafio do momento na área da saúde, a dengue, o governador apresentou as medidas tomadas nos últimos meses, como a força-tarefa de combate ao mosquito, que já percorreu Goiânia, Luziânia e Piracanjuba, entre outros municípios. “Demos partida e fizemos o lançamento de uma campanha com sentimento forte de combate ao Aedes aegypti. Botamos o Corpo de Bombeiros, as forças de segurança, mas criamos também a ideia de implantar na cabeça do cidadão a necessidade do cuidado”, finalizou.
O bate-papo também contou com a participação de ouvintes, que questionaram, por exemplo, o tamanho do efetivo policial do Estado. Segundo Caiado, os concursos em andamento para contratação de policiais militares vêm para fortalecer Goiás após um período de cuidado com a legislação: “Goiás está saindo daquela situação onde não podia contratar ninguém. Temos 12 mil homens e precisávamos de 32 mil. Abri concurso apenas agora porque quebraram o Estado e, pela Lei de Responsabilidade Fiscal, não era possível romper o teto de gastos com pessoal. Mas os concursos estão aí. Já contratamos mais de 500 pessoas para a Polícia Penal e vamos trazer mais policiais”, enfatizou.
O governador ainda comentou sobre o congelamento da base de cálculo do ICMS sobre os combustíveis. “Em seis meses, foram mais de R$ 376 milhões que o goiano deixou de pagar de ICMS. Essa é a realidade que temos neste momento. Com as fake news, hoje em dia, os mentirosos têm lugar para falar. Mas os homens de bem também têm e nós vamos transmitir”, pontuou Caiado, ressaltando que a incidência de cobrança do imposto é a mesma desde 1° de novembro de 2021.
As ações em parceria com as prefeituras da região Metropolitana de Goiânia na área do transporte público foram discutidas. “Por que, no nosso governo, não teve um centavo de aumento no preço? Porque fazemos contrapartidas. Não deixamos as empresas quebrarem e também não largamos o cidadão de mão. O Estado banca R$ 72 milhões de subsídio para pagar as passagens. Agora virá o Bilhete da Família e o Bilhete Meio Custo”, anunciou o chefe do Executivo, mencionando outras políticas recém-lançadas no setor, como o Bilhete Único e o Passe Livre do Trabalhador.
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