A Prefeitura de Goiânia inaugura, nesta sexta-feira (27/05), o Viaduto Lauro Belchior (também chamado de Viaduto da Enel). A obra passa sobre a BR-153, conecta o setor Leste Universitário ao Jardim Novo Mundo e, por ela, devem trafegar cerca de 2,5 mil veículos por dia. Vai facilitar a ligação de mais de 30 bairros com o Centro.
 O custo do projeto é de R$ 8,8 milhões. As entradas serão pela Rua 117, no Setor Leste Universitário, e pela Avenida Ribeirão Preto, no Jardim Novo Mundo. O motorista vai encontrar, logo à frente, uma superestrutura constituída por oito vigas metálicas de cerca de 54 metros de comprimento e altura de 2,5 metros cada, vão central de 41 metros e dois balanços adjacentes de 6,17 metros.
O viaduto tem 20 metros de largura, sendo duas pistas com largura de 7,5 metros cada, com quatro faixas de rolamento, e a passarela de pedestres em toda a sua extensão, com largura de 1,20 metros de cada lado, além do canteiro central de 1 metro. O peso total da estrutura metálica é de 301,7 mil kg.
Os bairros que serão beneficiados pela obra não contam com entradas viárias, a não ser pelas avenidas Anhanguera e Olinda, a uma distância de cerca de 3 km pela BR-153. “Por isso percebemos como é essencial essa intervenção”, diz o secretário de Infraestrutura, engenheiro Everton Schmaltz.
A personalidade que empresta o nome ao viaduto construído na interseção das avenidas Goiás e Perimetral Norte é Lauro Belchior, médico e tenente-coronel da Polícia Militar que faleceu em 2019, em decorrência de um câncer.
Lauro graduou-se em medicina pela Universidade de Brasília (UnB). Trabalhou por 20 anos como intensivista e cirurgião-geral no Hospital Santa Genoveva, mas também atuou como médico holístico com habilitação em Medicina Ortomolecular e como especialista em Nutrologia.
Foi presidente e fundador da Sociedade Goiana de Medicina Ortomolecular, além de conselheiro da Associação Médica Brasileira de Oxidologia e criador do Centro Médico Dona Laura, que leva o nome de sua mãe.
Lauro Belchior é reconhecido por sua obra humanitária e social, materializada por atendimentos médicos gratuitos e apoio a programas assistenciais. Entre 2005 e 2012, o médico também foi presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde (Imas) e do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia (IPSM).