Aparecida de Goiânia apresenta um triste quadro nos índices divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN),no quesito que mede a Qualidade da Informação Contábil e Fiscal dos municípios brasileiros. O indicador que busca a melhoria da qualidade e da consistência dos dados fiscais e contábeis enviados pelos entes da Federação ao Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), mostra que desde 2019, Aparecida de Goiânia está colocada as piores cidades brasileiras, chegando a 2021 na 5442ª posição entre os 5.568 municípios do Brasil
Crítico ferrenho dos superávits fiscais alcançados pela gestão do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e pré-candidato ao governo de Goiás, Gustavo Mendanha (Patriota), recebe mais um resultado ruim da sua passagem à frente do Executivo do município da região Metropolitana, encerrado em março deste ano, quando renunciou ao segundo mandato de prefeito para concorrer ao governo nas eleições de outubro próximo.
Aparecida de Goiânia perdeu 695 posições no Ranking de Qualidade da Informação Contábil e Fiscal de 2021, obtendo nota E, a mais baixa do ranking. De acordo com o estudo, Aparecida alcançou apenas 23,4% de acertos. A cidade ocupa, agora, a posição de número 5.442 entre os 5.568 municípios do Brasil.
Antes, o município já havia registrado queda considerável no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro e que avalia justamente a boa gestão fiscal dos municípios brasileiros, onde perdeu 223 posições; e também amargar a queda de sete posições no Ranking de Competitividade dos Municípios.
Antes disso, sob o comando de Gustavo Mendanha, Aparecida de Goiânia já tinha caído no Ranking de Transparência 2022, estudo divulgado pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Nesse ranking, Aparecida obteve nota 81,45, ocupando a 147ª posição entre os municípios goianos, o pior resultado disparado entre as cidades com mais de 100 mil habitantes. Os dados referem-se ao ano de 2021.
De acordo com a STN, o Indicador da Qualidade da Informação Contábil e Fiscal no Siconfi (ICF) é uma atribuição de notas para o desempenho dos entes no Ranking conforme o seu desempenho percentual, com 5 níveis que vão da letra A à letra E. Algumas verificações de consistência feitas pelo Ranking envolvem dados fiscais e contábeis que são utilizados no cálculo da Capacidade de pagamento (Capag).
Goiás no ranking
Já o Estado de Goiás, administrado desde 2019 por Ronaldo Caiado, fez o caminho inverso de Aparecida de Goiânia e cresceu no Ranking 2021 divulgado pela Secretaria do Tesouro Nacional. De acordo com o estudo, Goiás obteve nota A na avaliação, alcançando 96,35 pontos de 100 possíveis. Com isso, o Estado avançou duas posições em relação ao ranking de 2020 e 14 posições em relação à avaliação de 2019, quando ocupava a 19ª posição.
Também no Ranking de Competitividade dos Estados, um estudo do Centro de Liderança Pública, que avalia 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos, Goiás avançou três posições. O Estado, que era 13º em 2019, hoje ocupa a 10ª posição.
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