Dados do Cadastro Eleitoral divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda quinzena de julho revelam que houve um aumento expressivo no eleitorado brasileiro fora do país nos últimos quatro anos. Em 2022, serão 697.078 eleitoras e eleitores aptos a votar no exterior. O número é 39,21% a mais que em 2018, quando havia 500.727 eleitores aptos. Já em relação a 2014 houve um aumento de 96,81%, uma vez que nas eleições daquele ano 354.184 pessoas se cadastraram para votar fora do Brasil.
Os brasileiros no exterior podem votar apenas para presidente e vice-presidente. Neste ano, o primeiro turno está marcado para 2 de outubro e, eventual segundo turno, marcado para o dia 30 do mesmo mês.
Em 2022, 59% do eleitorado no exterior é do sexo masculino, ao contrário da percentagem geral, que é composta na maioria por mulheres. Quanto ao grau de instrução, cerca de 42% dos eleitores (292.741) no exterior têm curso superior completo.
Segundo as estatísticas, em relação à faixa etária, 100.481 eleitores aptos a votar fora do Brasil possuem entre 40 a 44 anos (14,41%) e 97.631 entre 35 a 39 anos (14,01%).
A elevação expressiva no número geral de jovens aptos a votar este ano também está refletido no exterior. São 1.144 eleitores com 17 anos. Em 2018 eram 328 e, em 2014, eram apenas 234 jovens com voto facultativo.
Os dados de 2022 mostram, ainda, 691 eleitores aptos a votar com 16 anos fora do Brasil. Em 2018, foram registrados 53 e, em 2014, 48 jovens nessa faixa etária.
O crescimento do eleitorado jovem é fruto principalmente das ações promovidas pela Justiça Eleitoral durante a Semana do Jovem Eleitor. No Brasil, o voto é facultativo para os jovens de 16 e 17 anos, para as pessoas acima dos 70 anos e para os analfabetos.
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